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Presidente do CAU Bahia critica vendas das áreas verdes de Salvador

Tiago Brasileiro, presidente do Conselho Regional de Arquitetura da Bahia (CAU) – Foto Jesus Souza

O presidente do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU), Tiago Brasileiro, falou com exclusividade para o Notícias da Bahia sobre os impactos negativos das vendas das áreas verdes de Salvador. 

“O impacto é que a cidade vai perder áreas importantíssimas, que têm múltiplos valores. O valor ambiental, de equilibrar o clima da cidade, o valor paisagístico e cultural, tendo em vista que Salvador é uma cidade marcada por essas encostas verdes, por essas áreas verdes que existem entre as construções”, afirmou Brasileiro. 

“Com a venda dessas áreas verdes e a construção de empreendimento nessas áreas, a gente perde essa identidade paisagístico-cultural. Além disso, essas áreas são importantes para a permeabilidade das águas, das chuvas e evitar alagamentos, são áreas que são importantes para a contemplação das pessoas, então tem a ver com saúde pública também,” comentou o presidente do CAU. 

“São múltiplas funções sociais, função ambiental e ecológica que essas áreas exercem e é por isso que nós estamos amplificando, ajudando a ampliar esse debate porque é muito importante que toda a sociedade soteropolitana compreenda a importância das áreas verdes e se engajem nesse debate na defesa das áreas verdes”, finalizou Tiago. 

DEBATES

No dia 25 de março, foi realizada uma audiência pública no Morro Ipiranga, cujo objetivo principal era a suspensão definitiva dos leilões de áreas verdes em Salvador. O evento foi organizado pela Ouvidoria da Câmara Municipal, a pedido da vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da Bancada da Oposição. 

A vereadora afirmou que entrou com uma representação contra a secretária municipal da Fazenda, Giovana Victer, por descumprimento da Lei de Acesso à Informação. Movimentos sociais, associações de bairros e coletivos ambientais se uniram às comunidades do Morro Ipiranga, Morro do Gato e Roça da Sabina para pressionar a Prefeitura a interromper a venda de áreas verdes. No evento, Aladilce confirmou que convidou para a reunião os órgãos da prefeitura, mas ninguém compareceu, nem enviaram representantes.



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