Como parte das comemorações pelos 60 anos da Globo, a emissora preparou uma novidade especial que promete emocionar o público: o filme A Fábrica de Sonhos, que será exibido pela primeira vez na Sessão da Tarde do dia 25 de abril.

A produção é uma homenagem à trajetória da teledramaturgia brasileira e aos laços profundos entre os telespectadores e as novelas – um verdadeiro tributo à televisão como parte essencial da cultura do país.
A Fábrica de Sonhos é ambientado nos Estúdios Globo e tem direção artística de Guel Arraes e Patricia Pedrosa, com roteiro assinado por Jorge Furtado e Arraes.
A obra marca uma nova colaboração entre os dois consagrados cineastas e é a primeira vez que Pedrosa se junta à dupla na direção.
O elenco de peso inclui Luellem de Castro, Igor Fortunato, Humberto Martins e Débora Falabella, com participações especiais de nomes como Luis Miranda, Kiko Mascarenhas, Valentina Bandeira, Vilma Melo, entre outros.
A trama acompanha Rafaela (Luellem de Castro), uma professora do interior apaixonada por romances clássicos e por novelas. Ao vencer um concurso para visitar o set da fictícia Amor e Fogo, ela parte para os Estúdios Globo e conhece o galã Sydartha (Humberto Martins), astro da novela das seis.
A visita mexe profundamente com Rafaela, que se vê dividida entre o fascínio pelo ator que sempre admirou na TV e o amor sólido que sente por Eleutério (Igor Fortunato), seu melhor amigo de infância e agora marido.
Uma homenagem aos bastidores e aos sonhos do público da Globo
A jornada de Rafaela é entrelaçada à de Ágatha (Débora Falabella), atriz que vive a personagem Anna na novela dentro do filme.
A relação entre as duas personagens oferece momentos de identificação e conselhos que ajudam Rafaela a enxergar além da ilusão.
O longa mergulha nos bastidores da televisão, passando por estúdios, camarins e cidades cenográficas, em uma verdadeira viagem ao coração da “fábrica de sonhos” brasileira.
Inspirado livremente nos filmes Abismo de um Sonho (1952) e Entrevista (1987), ambos de Federico Fellini, o longa brasileiro parte do mesmo fascínio onírico, mas com um olhar mais esperançoso.


Escrito por
Luiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]