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Seja Bem Vindo - 09/04/2025 02:15

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  • “A Boba da Corte“ é para “tirar sarro de mim“, diz Tati Bernardi à CNN

“A Boba da Corte“ é para “tirar sarro de mim“, diz Tati Bernardi à CNN

A escritora Tati Bernardi lança seu novo livro, “A Boba da Corte”, neste mês pela editora Fósforo. Em entrevista à CNN, ela explicou que a obra foi escrita para que ela pudesse rir de si mesma e da elite intelectual brasileira – grupo que ela passou a frequentar, mesmo que ainda se sinta uma forasteira.

“O que eu estou querendo dizer com esse livro, primeiro é tirar sarro de mim, que muito nova, fiquei muito deslumbrada com o poder aquisitivo e depois com toda a cultura da elite intelectual”, disse Tati à CNN.

“É um livro para tirar sarro do meu deslumbramento, não é um grande tratado sobre luta de classes. Antes de tudo, eu estou rindo de mim. Mas também é um livro para rir de alguns comportamentos dessa elite intelectualizada de esquerda. E de certa forma isso fica mais claro para mim, porque eu sou de fora, não fiz os colégios que eles fizeram, as faculdades que eles fizeram, não morei fora”, disse.

O ponto de partida do livro é a festa de aniversário de 43 anos de Tati, que convida alguns amigos para sua casa, em um bairro nobre de São Paulo. Após digitar o endereço errado, uma das convidadas vai parar na zona leste da cidade, no Tatuapé, bairro onde Tati cresceu.

A amiga fica tão assustada com o local desconhecido que pede: “Se eu demorar pra chegar na sua casa ou o celular não atender mais… você chama a polícia?” E a pergunta faz com que Tati passe a se sentir deslocada na própria festa.

A partir desse episódio, a escritora começa a refletir sobre a dificuldade em se sentir pertencente após ter ascendido de classe social.

Tati ainda ressaltou que fala sobre esse incômodo na posição de alguém que cresceu sendo parte da classe média: “Eu tinha pavor desse livro parecer que eu estava querendo contar uma trajetória da heroína branca, que saiu da do Tatuapé, atravessou a Mooca e chegou aqui na Santa Cecília. Seria ridículo.”

“Mas eu entendi que tinha um olhar diferente, apesar de Tatuapé não ser exatamente periferia, eu vinha de um lugar diferente dessa elite intelectual progressista”, explicou ela.

Boba da corte

O título do livro faz referência às situações em que Tati se sentiu a “boba da corte” de seu grupo de amigos, divertindo aqueles que nasceram em berço de ouro ao narrar situações comuns na vida de quem não nasceu rico. É este mesmo papel, no entanto, que permite que ela critique aqueles a sua volta protegida pelo humor.

As diferenças de classe, mesmo que sutis, já fizeram com que a escritora recebesse alguns “olhares esquisitos”, segundo ela.

“A direita conservadora vai olhar para uma mulher que se expõe, que fala o que pensa, e vai chamar de vagabunda, vai falar que não é moça para casar. Isso é muito escancarado”, explicou. “A elite intelectual de esquerda, às vezes faz a mesma coisa, só que é muito disfarçado: ‘Poxa, em vez dela ser tão irritada, ela deveria meditar e fazer yoga’ – que é uma coisa que a elite intelectual adora, né? ‘Ela deveria ir para o carnaval, ser feliz’.”

“Não vão me chamar de vagabunda, mas vão dizer que eu não tenho os bons modos da elite”, acrescentou.

Serviço

“A boba da corte”, de Tati Bernardi, chega às livrarias em 14 de abril • Divulgação
  • Título: “A Boba da Corte”
  • Autora: Tati Bernardi
  • Editora: Fósforo
  • Número de páginas: 104
  • Preço: R$ 69,90 livro físico | R$ 48,90 e-book
  • Disponível para pré-venda no site da editora

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