O cargo específico não foi divulgado, mas o indivíduo possui acesso ao sistema da Polícia Civil
O servidor da Polícia Civil da Bahia, que era alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por suspeita de ser membro de uma organização criminosa que fraudava bancos, foi exonerado do cargo. A decisão foi assinada pelo chefe da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Marcelo Werner, e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Há suspeitas que o servidor público simulava roubos para reembolsar utilizando um banco digital. Com a exoneração, o policial deixa de exercer seus deveres na 11ª Delegacia Territorial (DT), no bairro de Tancredo Neves, em Salvador.
Na portaria publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE), consta que o policial não atuava sozinho, mas sim com outros integrantes da organização para realizar o golpe. A DOE confirma que o mesmo era responsável por registrar Boletins de Ocorrência falsos, já que tinha amplo acesso ao sistema da Polícia Civil.
Entre 2022 e 2023, período em que os crimes foram cometidos, o policial recebeu transferências financeiras em suas contas pessoais, num montante de R$16.389,00. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), que também instaurou um inquérito para aprofundar as apurações.
Se as suspeitas forem confirmadas, o servidor poderá ser punido por utilizar o cargo para obter vantagens pessoais, registrar informações falsas em documentos oficiais e participar de uma fraude que o tornaria incompatível com a função policial. Ele também pode responder criminalmente pelos atos.